Estado – Eles viraram febre no Brasil, geraram polêmica nas redes sociais e agora são alvo de projetos de lei: os “bebês reborn” — bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos — cresceram e ganharam versões maiores, chamadas “crianças reborn” ou “toddlers”.
No RS, lojas que vendem os bebês reborn começaram a apostar nessas versões maiores, que podem passar de um metro de altura e têm roupas mais elaboradas. Embora a procura ainda seja pequena, as bonecas custam entre 1,5 mil e 5 mil.
Enquanto algumas pessoas tratam os bebês reborn como crianças de verdade — chegando a tentar vaciná-los ou pedir atendimento preferencial —, fabricantes afirmam que as versões maiores são usadas mais para decoração ou para crianças brincarem de fazer penteados.
Polêmicas
Em abril, um grupo de mulheres promoveu um encontro de “mães e bebês reborn” no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Após a reunião, repercutiu muito na internet um vídeo publicado em 2022 pela influenciadora Sweet Carol, no qual ela simula o parto de uma bebê reborn.
Em 7 de maio, vereadores do Rio de Janeiro aprovaram um projeto para criar o Dia da Cegonha Reborn, que tem o objetivo de homenagear as artesãs que confeccionam as bonecas.
No dia 15 de maio, um deputado federal apresentou à Câmara um projeto de lei que prevê multar em mais de 30 mil quem usar bebê reborn para furar filas no Brasil. Na mesma data, outros dois parlamentares apresentaram propostas referentes ao tema.
Também em 15 de maio, a prefeitura de Curitiba divulgou um alerta dizendo: “Mães de bebê reborn não têm direito ao banco preferencial”.
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