Três casos do “falso sequestro”
foram registrados em Santiago.
Uma senhora da Neri Gomes Peixoto comunicou que às 9h de ontem, quando estava em sua casa recebeu ligação telefônica de uma mulher que se fazia passar pela sua filha, dizendo que havia sido assaltada e pedia ajuda. Logo, o telefone foi repassado para um homem de sotaque estranho, que exigia 10 mil reais ou mataria a jovem, orientando como deveria proceder para sacar o dinheiro do banco e depositá-lo noutra agência. Ela recebeu várias ligações dos falsos sequestradores, que tentavam negociar o depósito da quantia exigida. Posteriormente, a comunicante ligou pra filha tendo esta dito que estava bem.
**************
Outra vítima é da rua Pedro Palmeiro. Ela relatou que também estava em casa quando atendeu ao telefone residencial. Uma mulher se passou por sua filha dizendo que havia sido seqüestrada. E a voz se parecida com a da sua filha. Após, um homem confirmou o seqüestro e exigiu 10 mil reais para libertá-la. A comunicante disse que não tinha esse dinheiro e o individuo perguntou-lhe quanto poderia pagar pelo resgate. Ela respondeu que tinha apenas mil reais, sendo orientada a depositar o valor numa lotérica ou na Caixa Federal, fornecendo o número de uma conta. A mulher chegou a sair de casa para depositar, mas conseguiu entrar em contato com sua filha antes.
*************
Ainda ontem, outra senhora, que reside na José Piva também recebeu várias ligações de gente que dizia estar com sua filha, e que haviam agredido-a e que estavam com o revólver na sua boca. O cara pediu 5 mil para libertá-la. Segundo a comunicante, enquanto falava ao telefone, ouvia os gritos de uma mulher que pedia ajuda. A comunicante disse que não tinha o valor solicitado e apavorada desligou o telefone. Em contato com familiares, conseguiu localizar a sua filha que estava num curso e de nada sabia.
NOTA DA PC – A Polícia Civil alerta a população para que nesses casos mantenha a calma e tente primeiro entrar em contato com as supostas vítimas de sequestro e não forneçam dados pessoais e que não depositem nenhum valor exigido pelos interlocutores, por se tratar de um golpe.