Lei Vini Jr é sancionada; vai paralisar partidas em casos de racismo e homofobia

Vini Jr. vira lei em várias partes do Brasil para combater racismo e homofobia nos estádios.

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Vini Jr agora é lei em várias partes do Brasil. O estado do Rio Grande do Sul acaba de sancionar a Lei Vini Jr que paralisa partidas de futebol em casos de racismo e homofobia. Os governos do Rio de Janeiro, do Distrito Federal e da Paraíba também aprovaram medidas semelhantes. E a Prefeitura de Curitiba fez o mesmo.

É a resposta do esporte e das autoridades públicas no combate à discriminação. As medidas pretendem ampliar as campanhas educativas e vetam a continuidade da disputa esportiva em caso de ato ou suspeita discriminatória.

Tudo isso acontece após a condenação à prisão de três pessoas, que cometeram atos racistas contra o atleta brasileiro na Europa. Depois de ser alvo de atos racistas, Vini, de 23 anos, virou um ícone na luta contra o racismo no futebol.

Lei Vini Jr no RS

Pela Lei Vini Jr do Rio Grande do Sul, os estádios de futebol no estado devem seguir um rigoroso protocolo e interromper partidas esportivas diante de casos de racismo e homofobia.

No Rio Grande de Sul, em casos de racismo, injúria racial ou homofobia, a partida de futebol será imediatamente suspensa.

Se a conduta se repetir, deverá interromper a partida por 10 minutos e determinar a saída dos atletas do local, como o gramado ou a quadra.

Foto: Instagram/@vinijr.

Distrito Federal, Rio de Janeiro e Paraíba

Também este mês, a Lei Vini Jr passa a valer em todos os estádios e as arenas esportivas do Distrito Federal. A ideia é ampliar as campanhas educativas de combate ao racismo e homofobia na região.

A Lei foi aprovada no Rio de Janeiro. Determinando a interrupção de partidas esportivas em caso de denúncia ou manifestação racista e a realização de campanhas educativas nos estádios.

Na Paraíba, foi sancionada a Lei Vini Jr, que obriga a paralisação ou o encerramento de partidas de futebol por atos racistas.

Curitiba no Paraná

Em Curitiba, capital do Paraná, se um grupo de pessoas, ou alguém sozinho, for flagrado em conduta racista durante eventos esportivos na cidade, árbitros e organizadores terão o dever de interromper a partida até que o comportamento cesse.

LEIA TAMBÉM: Anjinho Travesso abre as portas para as “Mamães Acolhedoras”

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