Novo tratamento contra Parkinson interrompe sintomas de tremedeira

O tratamento consiste em colocar uma bomba de infusão permanente no paciente, o que evita a tremedeira.

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Um novo tratamento contra o Parkinson, que consiste em manter uma bomba de infusão permanente no paciente, promete interromper os sintomas de tremedeira (os tremores) e da rigidez física, assim como da lentidão dos movimentos e do mal-estar. A ideia é manter a pessoa sob efeito da medicação todo o tempo.

O mecanismo bombeia remédios de forma permanente no organismo, fazendo o papel da substância chamada dopamina, que é responsável por manter o cérebro e os nervos conectados. O kit do novo tratamento é simples: uma agulha, colocada no corpo da pessoa, que fica ligada por uma à bomba que injeta a medicação.

De acordo com os exames nos pacientes, o sistema é capaz de controlar de forma integral os sintomas da doença, como a tremedeira e a rigidez física, que tanto incomodam as pessoas. Por essa bomba de infusão, não há excesso nem ausência de medicação.

Sem cura por ora

Por enquanto, a ciência busca a cura para o Parkinson, enquanto não encontra, adota tratamentos contra a doença.

O novo tratamento é o que demonstra ser o mais moderno no momento. Ainda não é adotado no Brasil, mas na Europa já surte efeitos.

Pelos tratamentos convencionais, há pacientes que chegam a tomar 20 comprimidos, por dia, no esforço de conter a tremedeira e a rigidez física, além do mal-estar e até mesmo os impactos na memória e raciocínio.

De acordo com os médicos, há uma piora do quadro à noite, quando a medicação reduz o efeito. Com o novo tratamento, certamente essa situação não ocorrerá.

Reprodução.

Como é a doença

O Parkinson é provocado pela degeneração das células, que ficam numa determinada região do cérebro, chamada substância negra.

Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos.

O diagnóstico da doença é feito com base na história clínica do paciente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico ou para a sua prevenção.

Em geral, quem tem a doença sofre com o aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente.

LEIA TAMBÉM: Uma para um milhão: santiaguense sofre de doença rara

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