Pesquisa revela os alimentos com mais agrotóxicos e os riscos para a saúde

A pesquisa é do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).

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Profissionais de nutrição alertam para os perigos dos alimentos ultraprocessados, que têm sido cada vez mais consumidos pela população.

Uma pesquisa recente do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) revelou que muitos desses produtos contêm substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, que podem representar riscos à saúde, como o câncer.

O Idec, uma organização independente dedicada à defesa dos direitos dos consumidores, conduziu o estudo intitulado “Tem Veneno Nesse Pacote”, realizado em maio de 2024. A pesquisa analisou 24 produtos de diferentes categorias, revelando a presença alarmante de agrotóxicos em alimentos como macarrão instantâneo, biscoitos, presunto cozido e até hambúrgueres à base de plantas.

Produtos com maior presença de agrotóxicos

Os alimentos analisados foram divididos em oito categorias, entre elas macarrão instantâneo, biscoito, presunto e sobremesas. Os testes, realizados por um laboratório certificado, identificaram resíduos de até quatro tipos diferentes de agrotóxicos em algumas amostras.

Produtos com quatro tipos de agrotóxicos detectados:

  • Biscoito maisena Marilan
  • Biscoito maisena Triunfo

Produtos com três tipos de agrotóxicos:

  • Hambúrguer à base de plantas Sadia
  • Empanado à base de plantas sabor frango Seara
  • Macarrão instantâneo Nissin
  • Macarrão instantâneo Renata
  • Bolo pronto sabor chocolate Ana Maria

Produtos com dois tipos de agrotóxicos:

  • Empanado à base de plantas sabor frango Sadia

Produtos com um tipo de agrotóxico detectado:

  • Hambúrguer à base de plantas Fazenda Futuro
  • Empanado à base de plantas sabor frango Fazenda Futuro
  • Presunto cozido Aurora
  • Bolo pronto sabor chocolate Panco
  • Bebida láctea sabor chocolate Pirakids

Agrotóxico relacionado ao câncer

O estudo identificou que o glifosato, um dos herbicidas mais utilizados no mundo, foi o agrotóxico mais presente nos produtos analisados, aparecendo em sete das 24 amostras. Laís Amaral, especialista do Idec, destacou que o glifosato é considerado “provavelmente carcinogênico” pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esse levantamento traz à tona uma preocupação crescente sobre os riscos à saúde relacionados ao consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, com a presença de substâncias químicas potencialmente prejudiciais.

Fonte: Gazeta de São Paulo

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