Estado RS – Em março, um casal de empresários enfrentou mais de 24 horas de angústia após ser sequestrado em Gravataí e levado para um cativeiro no Litoral Norte. O grupo criminoso interceptou as vítimas durante o trajeto entre seu estabelecimento comercial na Região Metropolitana e sua casa. Nesta quinta (7), a 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) desencadeou uma operação para capturar os responsáveis por esse crime hediondo.
Sete indivíduos foram presos durante a ação, que envolveu o cumprimento de 27 ordens judiciais, incluindo 13 prisões preventivas e 14 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Gravataí, Viamão, Santo Antônio da Patrulha, São Jerônimo e Charqueadas. O objetivo principal era desmantelar a organização criminosa, que operava com alta sofisticação e utilizava informações privilegiadas para planejar seus crimes.
Durante o sequestro, os criminosos entraram em contato com familiares das vítimas exigindo um resgate milionário, mas a ação rápida da Polícia Civil e da Brigada resultou no resgate seguro do casal de 68 e 69 anos, que estava mantido em cativeiro na área rural de Santo Antônio da Patrulha.
A investigação revelou que o grupo havia planejado meticulosamente o crime, contando com a participação de uma funcionária do supermercado das vítimas para obter informações cruciais sobre sua rotina. Imagens de câmeras de segurança mostraram a colaboradora fotografando os empresários momentos antes do sequestro, facilitando a ação dos criminosos.
A delegada Isadora Galian destacou que um dos líderes do grupo, mesmo recolhido em uma penitenciária, coordenava as operações criminosas utilizando celulares. A investigação também revelou planos para realizar outros sequestros, incluindo de um médico e uma influenciadora, com detalhes precisos sobre suas rotinas e residências encontrados nos materiais apreendidos.
Além das prisões, a operação visa desarticular completamente a organização criminosa, impedindo futuros crimes e garantindo a segurança da comunidade.
Fonte: GZH
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