O beneficiário, um policial civil aposentado, faleceu em 1996, mas os pagamentos continuaram sendo realizados até dezembro de 2023. A fraude foi descoberta após uma denúncia anônima recebida pela Ouvidoria Geral do RS em 2023, que indicava a morte do aposentado.
A investigação revelou que um dos filhos do falecido teria recebido os valores até sua própria morte, em janeiro de 2025. A nora do beneficiário também está sendo investigada por suspeita de participação na fraude, que envolveu falsificação de documentos, declarações falsas e ausência de prova de vida durante anos.
A polícia encontrou o registro de sepultamento do homem em Montenegro, mas o nome dele não constava na lápide, e não havia atestado de óbito nos sistemas oficiais. A Sefaz e o IPE Prev identificaram indícios de irregularidades em documentos, como assinaturas falsificadas e declarações feitas em cartório.
A operação também resultou no bloqueio de bens dos investigados para tentar ressarcir os danos ao Estado. Os crimes apurados incluem estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos. A Sefaz ainda não se manifestou sobre possíveis falhas no controle da prova de vida, que foi dispensada entre 2020 e 2022 devido à pandemia.
(GZH)
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