A alta foi puxada especialmente pela agropecuária, que teve crescimento de 12,2%. Também teve crescimento no setor de serviços, de 0,3%. Já a indústria apresentou pequena variação negativa de 0,1%, considerada estabilidade.
Em valores correntes, foram gerados 3 trilhões entre janeiro e março deste ano.
“A agropecuária está sendo favorecida pelas condições climáticas favoráveis e conta com uma baixa base de comparação do ano passado. É esperada uma safra recorde de soja, nosso produto agrícola mais importante”, explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Setores
No setor de serviços, que têm peso de aproximadamente 70% da economia do país, houve crescimento nas seguintes atividades:
- Informação e comunicação: 3,0%
- Outras atividades de serviços: 0,8%
- Atividades imobiliárias: 0,8%
- Administração, defesa, saúde educação públicas e seguridade social: 0,6%
- Comércio: 0,3%
Registrou-se estabilidade e queda em:
- Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,1%)
- Transporte, armazenagem e correio (-0,6%)
O setor industrial, responsável por cerca de 25% do valor adicionado, mostrou resultados mistos no primeiro trimestre de 2025. As indústrias de transformação caíram 1,0% e a construção recuou 0,8% em comparação com o trimestre anterior. Segundo a pesquisadora do IBGE, Rebeca, a política monetária restritiva impactou negativamente o setor.
Em contraste, os segmentos de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos cresceram 1,5%, e as Indústrias Extrativas expandiram 2,1%.
A agropecuária, que representa aproximadamente 6,5% da economia, registrou crescimento robusto. O destaque foi para a produção de soja (13,3%), milho (11,8%), arroz (12,2%) e fumo (25,2%).
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