Minas do Leão – RS – Restos de comida, papel higiênico e outros resíduos de 85 municípios vão se transformar em biometano na primeira usina do Estado instalada em um aterro sanitário. O empreendimento, localizado na área da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), na Região Carbonífera, terá capacidade para gerar o equivalente a 12,5 mil botijões de gás por dia.
O investimento e a expansão
O projeto recebeu R$ 150 milhões e deve ser seguido por unidades em São Leopoldo, Santa Maria, Giruá e Victor Graeff até 2030. A meta é que a produção alcance 10% da demanda atual de gás natural no Estado. O biometano será equivalente ao gás distribuído pelo gasoduto Brasil-Bolívia, podendo ser usado em indústrias e veículos.
O impacto ambiental
A operação deve evitar a emissão de cerca de 1 milhão de toneladas de gases de efeito estufa em 15 anos, volume comparado à poluição anual de uma cidade de porte médio. A usina, chamada Biometano Sul, é resultado de parceria entre o grupo Solví, controlador da CRVR, e a Arpoador Energia. A produção depende apenas das licenças finais da Agência Nacional do Petróleo.
A eficiência energética
Segundo os responsáveis, a geração terá eficiência de 85% a 90%, índice superior ao de fontes como a solar e a eólica. Outros projetos no Estado incluem uma usina em Capão do Leão, com previsão de início em 2027, e outra em Triunfo, a partir de resíduos agroindustriais.
Fonte: GZH
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