O Supremo Tribunal Federal abriu, na sexta-feira, 11, uma ação penal contra o ex-presidente e outros sete réus, acusados de planejar um golpe em 2022 para impedir a posse do presidente Lula da Silva. O grupo, identificado como núcleo 1, é considerado crucial no esquema, sendo acusado de crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A decisão marca o início da fase de instrução processual.
Os réus, que incluem nomes como o general Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro, e Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, terão a oportunidade de apresentar testemunhas e provas. Ao final dessa etapa, serão interrogados antes do julgamento, cuja data ainda não foi definida. Em caso de condenação, as penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão. A primeira etapa dessa ação penal, focada no núcleo 1, é parte de um processo maior que ainda julgará outros dois núcleos ligados ao esquema.
A denúncia contra o núcleo 1 foi aceita por unanimidade pela Primeira Turma em março de 2025. Outros grupos envolvidos serão analisados em abril e maio, incluindo militares e policiais federais acusados de participarem de ações táticas para manter Bolsonaro no poder. (GZH)
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