Brasília – DF – (Capital Federal) – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, está numa situação complicada. A oposição no Congresso quer abrir uma CPI para investigar a relação dele com o Banco Master. A suspeita é de que ele tentou interferir no Banco Central para ajudar a instituição financeira, que está envolvida num escândalo gigante.
O contrato milionário
A confusão começou depois que uma reportagem revelou um contrato alto demais entre o banco e o escritório da esposa de Moraes, Viviane Barci. O valor seria de R$ 129 milhões até 2027 se não fosse interrompido. Segundo a jornalista Malu Gaspar, o ministro teria procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para interceder pelo banco.
A defesa do ministro
Moraes soltou nota e negou tudo. Ele confirmou as conversas com Galípolo, mas disse que o assunto era outro. Segundo o ministro, eles trataram apenas da Lei Magnitsky, que gerou sanções dos Estados Unidos contra ele e a família. Ele garante que o escritório da mulher nunca atuou na operação de compra do banco BRB pelo Master.
A pressão política
No Congresso, o clima esquentou. O senador Alessandro Vieira disse que vai recolher assinaturas para a CPI assim que acabar o recesso. Ele acha o contrato fora dos padrões. Já a senadora Damares Alves foi além e pediu o impeachment do ministro, além de fazer uma queixa-crime na Procuradoria-Geral da República.
O escândalo do banco
O Banco Master, com liquidação decretada pelo Banco Central, é suspeito de irregularidades na compra de carteiras de crédito e uso de títulos falsos. O dono do banco chegou a ser preso. Agora, a política em Brasília ferve para saber até onde vai essa ligação com o ministro do Supremo. (GZH)
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