Brasília – DF – Em meio ao maior impasse político da Câmara dos Deputados nos últimos anos, líderes partidários passaram por cima do atual presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e buscaram Arthur Lira (PP-AL) para articular um acordo que acabasse com a ocupação do plenário feita por bolsonaristas.
A crise no plenário
Desde terça-feira (5), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro ocupavam a Mesa Diretora em protesto contra a prisão domiciliar imposta por Alexandre de Moraes. Eles exigiam a votação da anistia aos réus dos atos de 8 de janeiro e mudanças no foro privilegiado.
O que diz o acordo costurado com Lira
O acordo selado com apoio de pelo menos cinco líderes inclui a votação da PEC das Prerrogativas, que dificulta prisões de deputados e limita decisões judiciais dentro do Congresso. Também prevê alterar o foro privilegiado, tirando do Supremo parte dos processos, o que pode favorecer diretamente Bolsonaro.
Motta ficou de fora
Hugo Motta ficou isolado nas negociações. Um líder bolsonarista ironizou dizendo que “o café de Motta é frio e o de Lira sempre foi quente”. Resta saber se o atual presidente da Câmara vai seguir o acordo feito à sua revelia.
Fonte: G1.
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