Os rios no Brasil estão contaminados com agrotóxicos, com níveis que variam de acordo com a região. O professor Danilo Rheinheimer dos Santos, da UFSM, alerta que os agrotóxicos estão presentes em corpos d’água de forma generalizada, embora a intensidade da contaminação oscile. Dados recentes indicam que substâncias proibidas em outros países, como o herbicida 2,4-D, estão presentes na água de diversos rios.
Estudos mostram que agrotóxicos como o 2,4-D, usado no Brasil, têm impacto negativo na saúde. Esse composto é o mesmo usado como componente do “agente laranja” na Guerra do Vietnã, e sua presença na água é considerada normal em algumas regiões do país. A flexibilidade brasileira para autorizar o uso de produtos proibidos na União Europeia levanta preocupações sobre os efeitos à saúde da população.
A pesquisadora Larissa Bombardi denuncia a disparidade entre as políticas de uso de agrotóxicos no Brasil e na União Europeia, revelando que substâncias permitidas no Brasil estão em níveis muito mais elevados do que os limites europeus. Essa diferença reflete, segundo ela, uma visão de desvalorização da vida de populações brasileiras, latino-americanas e africanas, evidenciando a continuidade de um colonialismo químico.
Fonte: ICL Notícias.
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