O ex-presidente Jair Bolsonaro e integrantes de seu governo utilizaram R$ 41,1 milhões em cartões corporativos entre 2019 e 2022. O Tribunal de Contas da União apura possíveis irregularidades nessas despesas, como gastos com motociatas e viagens internacionais. Bolsonaro é investigado em oito processos no TCU desde novembro de 2022, após a derrota eleitoral.

O TCU detalhou os principais gastos: R$ 17,2 milhões em hospedagem, R$ 13 milhões em alimentação e R$ 8,1 milhões em serviços administrativos. Também houve uso de R$ 1 milhão para locação de bens móveis e R$ 713 mil em combustíveis. O Tribunal agora foca na análise das despesas feitas durante a campanha à reeleição.
Durante a corrida eleitoral, entre agosto e outubro de 2022, a Presidência abriu 53 processos internos para ressarcir R$ 6,7 milhões ao erário, pagos pelo PL. Nessa fase, a comitiva e a segurança de Bolsonaro chegaram a envolver quase 1.850 pessoas. O TCU identificou aumento de até 45% nos gastos da Secretaria de Administração da Presidência em relação ao mesmo período de 2021.
Os dados revelam não apenas o alto custo das despesas do governo Bolsonaro, mas também indicam possível uso indevido de recursos públicos para fins pessoais e eleitorais. A ausência de transparência e o aumento expressivo dos gastos em período eleitoral reforçam a necessidade de investigação rigorosa e responsabilização dos envolvidos.
Fonte: Revista Veja.
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