EUA – Após investigações internas, o Wells Fargo demitiu mais de uma dúzia de funcionários da unidade de gestão de patrimônio e investimentos por simularem atividade de trabalho.
O banco alegou “comportamento antiético” ao utilizar dispositivos como “mouse movers” ou “mouse jigglers” para simular atividade de teclado e mouse, dando a falsa impressão de trabalho ativo.
O incidente levanta questões sobre a ética e a confiança no trabalho remoto, prática popularizada durante a pandemia. Apesar do Wells Fargo ter implementado um modelo híbrido em 2022, a empresa exige a presença da maioria dos funcionários no escritório por pelo menos três dias na semana.
As demissões ressaltam a crescente preocupação das empresas em monitorar a produtividade em regimes de trabalho flexíveis. A popularização de dispositivos que simulam atividade online intensifica o debate sobre a necessidade de métricas de desempenho mais eficazes e menos suscetíveis a manipulação. (Valor Econômico)


