Talvez você já tenha tido contato com o óxido nitroso sem nem perceber. Essa substância, formada por dois átomos de nitrogênio e um de oxigênio (N₂O), é um gás incolor usado há décadas como anestésico e, mais recentemente, como recurso culinário – especialmente para aerar chantilly.
Mas o que muita gente não imagina é que os mesmos tubinhos metálicos usados por chefs de cozinha têm ganhado espaço em festas e encontros de jovens nos Estados Unidos. O motivo? O efeito que o gás provoca quando inalado.
Ao ser aspirado diretamente dos cilindros ou balões, o óxido nitroso pode causar uma breve sensação de euforia, tontura e até alucinações. O barato é rápido, dura poucos minutos, mas tem conquistado adeptos que buscam experiências recreativas sem recorrer a drogas mais pesadas.
Apesar de parecer inofensivo, o uso recreativo do gás preocupa autoridades médicas e de saúde pública. Em excesso ou sem controle, ele pode causar desmaios, lesões neurológicas e até riscos à vida, especialmente se combinado com outras substâncias ou usado de maneira frequente.
Assim, o que antes era apenas um acessório de cozinha sofisticado está se transformando em uma tendência perigosa — e que acende um alerta sobre os limites entre uso funcional e abuso.
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