Cacequi – RS – O vereador Eduardo Taiguara (MDB) desferiu um soco no rosto de Cristiano Santos, que entrou para falar com algum vereador. Os dois foram ao hospital para exame de corpo de delito e prestaram depoimento na polícia. A cidade fervilha nas redes sociais.
O que diz a vítima
Cristiano afirma que levou um soco no queixo. Negou ter portado faca, como lhe acusa o agressor. Disse que a Brigada encontrou apenas um isqueiro e um celular com ele. Alega ainda que já foi ameaçado pelo vereador em outras ocasiões.
A versão do vereador
Taiguara diz que Cristiano, conhecido como “vulgo marido da Vânia”, entrou na Câmara e o ofendeu, chamando-o de “imundície”. Alega que, ao se defender de uma suposta ameaça com faca, reagiu no susto. Até agora a faca não apareceu, segundo a vítima.
O contexto político
O episódio ocorre em meio ao afastamento da prefeita Ana Paula por denúncias de irregularidades e à gestão interina do vice Edson Fragoso, que editou decreto de emergência financeira. O clima entre vereadores e grupos nas redes sociais está tenso e vem alimentando confrontos. (Veja aqui)
O que falta apurar
A polícia colhe testemunhos; não há imagens. O NP ouviu as duas partes e segue apurando.

Palavra da vítima, Cristiano Santos
“Não existia faca. Entrei na Câmara para falar com o Romeu. A Dade foi na frente ver onde ele estava. O vereador passou por mim, tentou me cumprimentar, e eu disse: ‘tu acha que tem cara de me cumprimentar?’. Dei um passo atrás, senti ele atrás de mim, virei e levei uma bofetada. Ele disse que me nocauteou, mas eu estou bem. E se tivesse faca, por que ele não tomou a faca? A versão dele é uma, a minha é outra. E não é a primeira vez que sou ameaçado por ele; já envolveu até meus familiares.”

Depoimento de Eduardo Taiguara (MDB)
“Por volta de 10h50, o Cristiano, conhecido como marido da Vânia, entrou no Legislativo e pediu para falar com algum vereador. Ao passar por mim, me chamou de ‘imundícia’ e disse que não me cumprimentaria. Respondi que ficasse à vontade. Ele empunhu uma faca e eu, no susto, me defendi. O pessoal da Câmara segurou ele e a Brigada chegou logo depois. Tudo isso nasce de intrigas e ódio nas redes por causa do afastamento da prefeita. As denúncias contra ela são reais, e o clima virou esse que estamos vendo.”
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