A pesquisa do curso de Administração revelou que o custo da cesta básica no município atingiu 749,00 em abril, um aumento de 2% (14,46) em relação a março, superando a inflação oficial projetada (0,45%).
O estudo destaca que a alta acumulada em dois meses eleva em 60,00 os gastos com alimentação básica, quantia equivalente a 1,3 kg de carne ou 10 litros de leite.
Em abril, dois itens se sobressaíram: tomate (alta de 20%, acumulando 88% em dois meses) e batata inglesa (aumento de 21%, menor que os 35,01% em Porto Alegre, mas com queda de 12% em 12 meses).
Comparativamente, a cesta básica em Santiago (749,00) é inferior à média nacional (751,53) e significativamente menor que a de Porto Alegre (834,22). Santiago ocupa a 14ª posição entre as 17 cidades pesquisadas, indicando um dos menores custos do país.
O tempo de trabalho necessário para adquirir a cesta básica em Santiago aumentou para 117 horas, reforçando a perda do poder de compra. O estudo, baseado nos parâmetros do DIEESE, estima que o salário mínimo ideal para suprir as necessidades básicas familiares seria de 6.292,32 (4,1 vezes o valor atual).
A pesquisa da URI contribui para a compreensão da economia local e para o debate sobre políticas públicas.
Fonte: Emanuely Guterres Soares
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