Guaíba (Região Metropolitana de Porto Alegre) – Uma agente penal de 29 anos foi alvo de operação do Ministério Público (MP), por suspeita de facilitar a entrada de drogas, celulares e outros itens na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.
Houve cumprimento de mandados de busca e apreensão na instituição penal, na casa da investigada em Canoas e em Frederico Westphalen, além de uma escola de idiomas da qual ela é sócia em Palmitos (SC).
Ela negociava com detentas por meio de mensagens de whatsapp, bilhetes e até mesmo sinais corporais. Em troca, recebia pagamentos feitos por outras pessoas e sempre em contas bancárias de terceiros.
Em apenas uma das facilitações, a policial penal recebeu 10 mil. Foram identificados, ainda, quitações de boletos de uma franquia da empresa catarinense da qual a servidora é coproprietária.
Ficha-suja
A investigada já foi alvo de condenação, em primeira instância, a cinco anos de prisão por tráfico de drogas. Também esteve associada a uma facção que atua no Estado e da qual faz parte a detenta beneficiada pela entrada de materiais na cadeia de Guaíba.
Esse antecedente é anterior à efetivação da servidora na Susepe – falta saber como a mulher obteve aprovação para o cargo mesmo com tal histórico.
Além disso, uma pistola de uso restrito e que pertence à policial penal foi encontrada com um membro de facção catarinense que morreu após ser baleado durante confronto.
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