Ontem, o NP Expresso noticiou o angustiante dilema vivido pela família de Edite Lopes Assunção. Internada há vários dias no Hospital de São Francisco de Assis, Edite, de 65 anos, aguardava com urgência uma transferência para um serviço de hematologia — necessidade reconhecida por decisão judicial que obrigava o município e o estado a providenciarem a remoção.
Apesar dos esforços da equipe médica e da determinação judicial, Edite não conseguiu a vaga em tempo. O diagnóstico ainda não havia sido fechado, mas os médicos apontavam para um grave problema hematológico que exigia investigação e tratamento especializado.
“Estamos desesperados. A cada dia que passava, sentíamos que estávamos perdendo tempo precioso. Ela estava muito fraca”, disse, dias antes, Angélica Lopes, sobrinha da paciente.
A situação mobilizou o hospital e expôs a fragilidade do sistema de regulação. “Temos todas as evoluções registradas, comprovando os esforços da equipe. Estamos todos aflitos”, informou a direção da instituição.
Diante do agravamento do quadro, Edite chegou a precisar de um leito de UTI, mas infelizmente não resistiu. Sua morte escancara o colapso do sistema de saúde e o impacto devastador da demora por atendimentos especializados.
As doenças hematológicas …
…atingem o sangue e a medula óssea, o que prejudica a produção e o funcionamento adequado das células sanguíneas. Entre as condições mais comuns estão anemias, leucemias, linfomas, mieloma múltiplo, hemofilia e distúrbios da medula óssea. Para que você entenda melhor sobre elas, este texto abordará as principais doenças hematológicas, seus sintomas, formas de diagnóstico, prevenção e tratamentos disponíveis.
Os atos fúnebres serão realizados na Capela São Conrado do Piquiri, e o sepultamento está previsto para as 17h no cemitério da mesma localidade.
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