Santiago, RS – O custo da cesta básica passou de 696,42 para 707,46. A pesquisa, feita pelo Curso de Administração da URI, mostra que a elevação foi puxada principalmente pelos produtos frescos.
Oscilações no mês
O tomate teve a maior alta (+26%), seguido pela batata inglesa (+10%). Óleo (+6%), banana caturra (+4%) e manteiga (+4%) também ficaram mais caros.
Em contrapartida, a queda nos preços de alimentos básicos ajudou a amenizar o impacto: leite integral registrou a maior redução (–9%), seguido por pão francês e feijão preto (ambos com –7%). O arroz recuou 6%.
Impacto no salário e recomendações
O cenário de hortifrutis em alta e básicos em queda resultou em um ambiente de instabilidade. Para comprar a cesta, o trabalhador santiaguense precisou dedicar cerca de 110 horas em outubro.
Com base nesse custo, o DIEESE estima que o salário mínimo ideal para as necessidades de uma família seria de 5.943,38, aproximadamente quatro vezes o valor vigente.
Especialistas recomendam atenção aos preços, pesquisa de mercado e o aproveitamento das quedas para estocar itens não perecíveis.
(A pesquisa é feita mensalmente por Isadora Pretto Reis, sob orientação do professor Marcos Vinicios M. Machado)
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