São Paulo – O aposentado Geraldo Vaz, de 58 anos, foi submetido a um transplante de fígado pelo SUS em julho de 2023, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A cirurgia parecia bem-sucedida, mas exames realizados oito meses depois detectaram nódulos no novo órgão. Uma biópsia confirmou a presença de adenocarcinoma, e testes genéticos mostraram que o câncer era do doador.
Após a descoberta, Geraldo recebeu outro fígado, porém o câncer já havia se espalhado para o pulmão, e ele passou a ser considerado paciente paliativo. A família cobra esclarecimentos sobre como o órgão contaminado foi liberado para transplante. O aposentado afirmou que espera uma investigação completa antes de classificar o caso como erro médico.
Segundo o Manual dos Transplantes, todos os doadores passam por triagem rigorosa para descartar doenças transmissíveis e tumores. O Ministério da Saúde informou que os protocolos nacionais e internacionais foram seguidos e que não havia sinais de câncer no doador. Especialistas afirmam que casos como o de Geraldo são extremamente raros e podem ocorrer devido à presença de células malignas em estágio microscópico, invisíveis aos exames atuais.
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