Torres – Análises laboratoriais realizadas pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes confirmaram a presença de arsênio no sangue de uma vítima fatal e dois sobreviventes que consumiram um bolo em uma confraternização familiar. A substância tóxica causou a morte de Neuza Denize Silva dos Anjos e deixou hospitalizados uma mulher e seu sobrinho-neto, ambos em estado clínico estável. A polícia investiga envenenamento ou intoxicação alimentar como possíveis causas.
O arsênio, elemento químico altamente tóxico, pode levar à morte em doses acima de 100 mg em adultos. Geralmente em forma de pó, é inodoro e insípido. Apesar de ser usado no passado como raticida, sua comercialização com essa finalidade é proibida no Brasil. Hoje, o arsênio tem uso restrito para tratamentos oncológicos. Especialistas alertam para sua presença em fontes naturais e produtos alimentícios, mas destacam que exposição a concentrações maiores não significa necessariamente intoxicação.
A Polícia Civil encaminhou os corpos das três vítimas para necropsia no Instituto-Geral de Perícias, com resultados esperados para a próxima semana. O delegado também solicitou a exumação do corpo do ex-marido da mulher que preparou o bolo, falecido em setembro por intoxicação alimentar, anteriormente tratada como morte natural. O caso segue em investigação, com foco na origem do arsênio e nas circunstâncias do consumo do bolo.
Fonte: RBS TV.
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