Estado – RS – Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem enfrentam um cenário cada vez mais violento no RS. A enfermeira Mari, de uma UBS em Novo Hamburgo, foi agredida com um golpe na cabeça desferido por uma paciente em dezembro de 2024. O ataque causou ferimentos e a deixou afastada do trabalho por meses. A vítima relatou que passou a ter crises de pânico e hoje teme retornar à rotina.

As agressões a profissionais de saúde aumentam, segundo conselhos e sindicatos. O Cremers registrou quase 4 mil boletins no Brasil em 2023, o pior número da série histórica. No RS, foram 225 casos em uma década, mas as entidades alertam para a grande subnotificação. O Coren-RS já contabilizou 74 casos de agressão neste ano, sendo a maioria cometida por pacientes.

As entidades apontam que o SUS é o local onde mais ocorrem os casos, mas a violência também está presente na rede privada. O Simers reforça que a crise no setor e a superlotação ampliam o estresse e a tensão entre população e profissionais. Conselhos pedem medidas urgentes e mais apoio do poder público para proteger quem atua na linha de frente da saúde. Fonte:
Conselhos de classe e sindicatos. (GZH)
Acompanhe o NP pelas redes sociais:
- Tiktok: @np.expresso
- Comunidade no WhatsApp: Clique Aqui
- Instagram: npexpresso
- Facebook: NPExpresso