Geral – A ansiedade é uma reação natural diante de situações que causam medo ou preocupação. O transtorno surge quando essa sensação se torna excessiva e começa a afetar o dia a dia. É o que mais se vê nos consultórios: pessoas exaustas e sobrecarregadas pela pressão da rotina. A psicóloga clínica Neli explica que cada caso precisa de um olhar individual, porque a história de vida influencia no modo como a ansiedade aparece e se intensifica.
Brasil: o país mais afetado
Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2023 o mundo tinha 328 milhões de pessoas com o transtorno, sendo 56 milhões no Brasil. O país segue como o mais afetado pela ansiedade, com quase 27% da população atingida. O dado é alarmante, ainda mais porque só um em cada quatro afetados recebe o tratamento adequado. O estigma e a falta de acesso ao atendimento psicológico agravam o quadro.
Saúde mental
Para Neli, a divulgação da importância do cuidado com a saúde mental é essencial. Segundo ela, o primeiro passo é vencer o preconceito e se permitir desacelerar. O autocuidado começa no momento em que a pessoa olha para si e busca o autoconhecimento. Esse tempo para si é uma forma de evitar que a ansiedade avance e comprometa a vida.
As mulheres são as mais atingidas
Em especial entre 25 e 45 anos. A sobrecarga de papéis, como o de mãe, esposa, profissional e filha, junto das cobranças sociais e da ilusão do corpo perfeito, aumentam o risco. O resultado é frustração e mais ansiedade. A psicóloga alerta para os perigos do perfeccionismo e da pressão externa.
Sintomas
Entre os sintomas mais comuns estão o nervosismo frequente, dificuldade para dormir, falta de concentração, coração acelerado e mudanças no apetite. Quando não tratado, o transtorno pode abrir portas para depressão, compulsão e outros problemas graves. Por isso, é fundamental procurar ajuda ao primeiro sinal.
Tratamento correto
O diagnóstico precoce faz diferença no controle da doença. Com apoio especializado e tratamento correto, é possível conter a ansiedade antes que ela se torne um fardo maior. O desafio está em garantir que mais pessoas tenham acesso ao cuidado e que o tema seja tratado com a seriedade que merece.
Fonte: OMS.
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