Carlos Fávaro afirmou que o Brasil não deve, por enquanto, fazer novos leilões para importar arroz. “Os preços do arroz já cederam e voltamos aos preços normais”, disse o ministro.
Em maio, quando o RS foi devastado por enchentes, o governo federal anunciou que faria leilões para comprar arroz de outros países, já que o Estado responde por 70% da produção.
Na época, o Estado já tinha colhido 80% da safra e associações afirmavam que não havia necessidade de trazer o produto de fora.
Mesmo assim, o governo seguiu com a decisão de importar. Na ocasião, o ministro afirmava que a tragédia no RS havia gerado uma especulação e alta nos preços do arroz. Em um ano, o preço subiu 30% para o consumidor, segundo dados do IBGE.
O governo, porém, teve suas tentativas frustradas. O primeiro leilão, marcado para o dia 21 de maio, foi suspenso. Já o último, que aconteceu no dia 6 junho, foi anulado pelo governo federal após indícios de incapacidade técnica e financeira de algumas empresas vencedoras e conflito de interesses.
O arroz importado seria vendido em pacotes de 5 quilos por um preço tabelado de R$ 20 e teria o rótulo do governo.
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