O Ministério da Defesa do Brasil estuda a possibilidade de permitir que mulheres ingressem nas Forças Armadas em funções de combate. A iniciativa vem três meses após o Exército ter argumentado no Supremo Tribunal Federal que a “fisiologia feminina” era um fator limitador para tal ingresso.
A previsão inicial é que o primeiro grupo feminino se aliste em 2025 e ingresse nas Forças Armadas a partir de 2026. Atualmente, há 34 mil mulheres nas Forças Armadas brasileiras, num total de 360 mil militares.
A presença feminina nas Forças Armadas começou na Marinha em 1980, seguida pela Força Aérea em 1982 e pelo Exército em 1992, mas sempre em carreiras específicas como saúde, logística e manutenção de armas.
No ano passado, a Procuradoria-Geral da República contestou a restrição de mulheres em funções de combate no STF, argumentando que não havia justificativa constitucional para tal limitação e que ela configurava discriminação.
Com é noutros países?
Enquanto o Brasil debate essa questão, outros 17 países já permitem que mulheres atuem na linha de frente de combates há décadas, incluindo nações como França, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Nova Zelândia, Polônia, Suécia, Austrália, Finlândia, Índia, e Canadá, além de países em regimes autoritários ou em guerra como Coreia do Norte, Israel e Ucrânia. (Fonte: CNN).
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