Nacional – O setor bioenergético brasileiro aposta no milho como fator estratégico para manter a liderança em combustíveis descarbonizados. Com produção recorde e baixo custo, o cereal é visto como uma peça-chave para ampliar a produção de etanol no país, que hoje depende da cana de açúcar.
Os números impressionam
A atual safra de milho deve ser a maior já registrada. A produção de etanol consome uma parte pequena do total, o que garante sobra para exportação e abastecimento interno. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a produção de etanol de milho deve mais que dobrar nos próximos 10 anos.
O papel das refinarias
A União Nacional do Etanol de Milho (UNEM) afirma que 20% do etanol consumido no Brasil já é de milho. O percentual deve aumentar, já que 20 novas biorrefinarias devem ser abertas no país. A Anfavea indica que 78% dos veículos no Brasil têm motores bicombustíveis, o que ajuda a consolidar o consumo interno e o país como referência global.
A qualidade do etanol
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) diz não haver diferenças de qualidade entre o etanol de cana e o de milho. A entidade não divulga comparativos de custo, mas afirma que ambas as rotas produtivas são competitivas e sustentáveis, complementando-se para ampliar a oferta de etanol e reduzir emissões de carbono.
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