A Justiça autorizou, em fevereiro de 2025, que o empresário bolsonarista George Washington de Sousa cumprisse a pena em regime domiciliar, sem tornozeleira. Ele foi condenado por planejar um atentado a bomba no Aeroporto Internacional de Brasília e progrediu de regime após cursos técnicos e leituras supervisionadas. A decisão provocou indignação e preocupação entre autoridades e defensores da democracia.
George foi preso em flagrante em dezembro de 2022, após instalar uma bomba em um caminhão-tanque próximo ao aeroporto da capital. O empresário confessou que pretendia explodir o local para impedir a posse do presidente Lula. A polícia apreendeu fuzis, pistolas e explosivos no apartamento e no carro do condenado. Ele também participou de atos antidemocráticos em frente ao Quartel-General do Exército.
Simpatizantes ajudaram o condenado a conseguir acolhimento e trabalho. Uma moradora de Candangolândia ofereceu sua casa para recebê-lo, e um laboratório médico o contratou como auxiliar administrativo. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou a libertação, denunciando a articulação de grupos golpistas para proteger agentes envolvidos em crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Fonte: Revista Fórum.
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