Influenciador é suspeito de desviar 146 milhões no Pix

Foi identificado 607 transferências via Pix em apenas cinco horas, somando R$ 146 milhões

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São Paulo, SP – A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta terça-feira (23) a “Operação Dubai” contra suspeitos de fraudar o sistema Pix e desviar R$ 146 milhões. O principal alvo é o empresário e influenciador digital Gabriel Spalone, de 29 anos, dono das empresas Dubai Cash e Next Trading Dubai. Ele teve prisão decretada, mas não foi encontrado. Outros dois investigados, Guilherme Sateles Coelho e Jesse Mariano da Silva, foram presos em São Paulo e Campinas.

As investigações apontam que em 26 de fevereiro de 2025 um banco identificou 607 transferências via Pix em apenas cinco horas, somando R$ 146 milhões. As operações partiram de dez contas de uma empresa parceira, por meio de “Pix indireto”, prática considerada ilegal. A instituição conseguiu reaver R$ 100 milhões, mas ainda registrou prejuízo de R$ 39 milhões.

A Justiça autorizou três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão. Policiais realizaram diligências em imóveis nos bairros Vila Leopoldina, Jardim Morumbi, Vila Santo Henrique e Jardim Ampliação, em São Paulo. Os presos foram levados para a sede da Divisão de Crimes Cibernéticos, na região central da capital.

Quem é Gabriel Spalone?

Nascido em São Paulo e residente em Dubai, Gabriel Spalone, 29 anos, é alvo de prisão da Operação Dubai, que investiga desvio de mais de R$ 146 milhões via Pix. Ele é dono das empresas Dubai Cash e Next Trading Dubai e possui mais de 800 mil seguidores nas redes sociais. Gabriel se formou em Administração pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Após a operação, o influenciador privou seu perfil no Instagram.

O que é a prática do Pix indireto?

Em vez de a transferência passar diretamente entre a conta do pagador e a do recebedor, uma empresa intermediária entra no meio da operação. Ela recebe o dinheiro e depois repassa para o destinatário final. Na prática, isso permite que alguém controle várias transferências sem que o banco veja todas como individuais. Por isso, essa prática é considerada ilegal quando usada para fraudes, porque pode mascarar movimentações suspeitas e facilitar desvios de dinheiro.

Fonte: G1.

LEIA TAMBÉM: Quem é a dona da foto que percorreu o Rio Grande?

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