Brasília, DF – No segundo dia de julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados do ex-presidente devem sustentar quatro teses centrais para defendê-lo da acusação de tentativa de golpe de Estado. O julgamento começou na terça-feira (2) e deve se estender até a próxima semana.
A cogitação e a ação
A defesa afirma que Bolsonaro apenas cogitou alternativas após as eleições de 2022, mas nunca as colocou em prática. A minuta que previa Estado de Defesa seria apenas um esboço, e não uma ordem, sustentam os advogados.
A ausência de incentivo
Outro ponto é que Bolsonaro não teria incentivado bloqueios de rodovias nem aderido ao chamado plano Punhal Verde e Amarelo, que envolvia militares cogitando atentar contra Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
A ausência no dia dos atos
Os defensores também lembram que Bolsonaro estava nos Estados Unidos durante os ataques de 8 de janeiro de 2023 e, por isso, não teria ligação com a invasão dos prédios dos Três Poderes.
A isenção dos ministros
O quarto argumento é a suposta falta de imparcialidade de três dos cinco magistrados. Alexandre de Moraes, vítima de um plano de assassinato, não poderia atuar. Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula, e Flávio Dino, ex-ministro de Lula, também seriam impedidos, segundo a defesa.
O julgamento segue com expectativa de conclusão até 12 de setembro, salvo se algum ministro pedir vistas, o que pode adiar a decisão por até 90 dias.
Fonte: GZH.
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