Brasília – DF – O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou que a onda de fake news sobre a suposta “taxação do Pix” favoreceu diretamente esquemas criminosos ligados ao PCC. Segundo ele, a pressão popular e política obrigou o governo a revogar uma norma que exigia comunicação de movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para jurídicas.
Barreirinhas classificou o episódio como “o maior ataque de mentiras da história da Receita” e ressaltou que a revogação abriu um vácuo regulatório explorado por organizações criminosas. As investigações mostraram que, entre 2020 e 2024, cerca de mil postos de combustíveis em dez estados movimentaram mais de R$ 52 bilhões em recursos ilícitos, utilizando fintechs como “bancos paralelos”.
As operações Carbono Oculto, Quasar e Tank, deflagradas nesta quinta-feira pela Polícia Federal em conjunto com a Receita, Ministério Público e ANP, revelaram a dimensão da fraude. O secretário defendeu a retomada do debate sobre regulamentação para garantir transparência nas fintechs e afirmou que a desinformação impactou até o sistema de pagamentos instantâneos, que registrou queda de 15% nas transações no início de 2025.
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