A doença causou 17.587 óbitos no Brasil em 2024, totalizando uma média de 48 mortes por dia. Os dados, levantados pela Sociedade Brasileira de Urologia com base no Ministério da Saúde, indicam um aumento de 21% no número de mortes pela doença entre 2015 e 2024.
O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum em homens no País, mas é altamente curável quando diagnosticado precocemente.
O tabu e o atraso no diagnóstico
Apesar da alta taxa de cura inicial, a doença ainda é cercada por preconceito, que impede muitos homens de procurar ajuda.
Segundo o urologista Marco Arap, o toque retal é um exame simples e fundamental para o diagnóstico, especialmente quando o PSA (Antígeno Prostático Específico) não indica alterações claras.
“O câncer de próstata é silencioso e não apresenta sintomas na fase inicial. Muitos pacientes só descobrem a doença em estágios avançados, quando as chances de cura diminuem drasticamente”, afirma o médico.
Prevenção e exames
O rastreamento da doença deve começar aos 50 anos ou aos 45 anos para homens com fatores de risco (histórico familiar, obesidade ou pessoas negras).
A campanha global Novembro Azul incentiva a prevenção e busca combater o preconceito e a falta de informação, encorajando os homens a realizar os exames preventivos.
Outros exames: A ressonância magnética complementa a investigação em casos de alteração no Antígeno Prostático Específico ou no toque retal, para decidir sobre a necessidade de biópsia.
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