(Denilson Cortes)
Recebi, de uma leitora do site, e concordo plenamente com seu posicionamento.
Ao analisar as matérias sobre despesas em saúde, faço considerações: O Tribunal de Contas ao invés de ranquiar os municípios dizendo quem gasta mais ou menos deveria sim engrandecer os que cumprem com os dispositivos constitucionais, pois todos, sem exceção, estão acima dos 15%. Ao contrário do Estado que não cumpre com os doze pontos percentuais que lhe cabem.
O Tribunal de Contas considera como despesa em Saúde os gastos com a Corsan que são despesas com Saneamento, mas com o único intuito de cumprir os dispositivos constitucionais e a consequente aprovação das contas dos governadores. Será que o cálculo das despesas em relação à receita dos municípios é a maneira mais correta de se dizer que a saúde está sendo bem gerenciada? Ou melhor: será que todos sabem que tipo de despesas estão inclusas no percentual calculado?
Será que as despesas com combustíveis para transporte de pacientes a outras cidades (como é o caso de São Vicente que diariamente manda pacientes para outros municípios por não ter médico para atendimento) enquanto São Francisco tem centro materno e ESFs instalados e atendendo à população, cumprindo com as obrigações de atendimento básico que é o que compete ao municípios, é a melhor maneira de dizer que a saúde de uma cidade é melhor que a outra?
O que importa, afinal, a saúde curativa ou a saúde preventiva? Gastar com gasolina ou óleo diesel e levar para outros lugares é gastar com saúde? Não importa a quantidade e sim a qualidade e a maneira como os recursos estão sendo utilizados.