Projeto de redução das diárias fracassa em Manoel Viana

O corte de 20% foi rejeitado pela maioria dos vereadores, que alegaram prejuízo aos servidores municipais que ganham menos

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Manoel Viana – RS – O prefeito Flávio Busnelo Careca (PDT) tentou emplacar um projeto que reduziria em 20% o valor das diárias de viagem intermunicipais e para a capital do estado.

O corte seria em todas as diárias pagas a todos os agentes públicos do município — incluindo o próprio prefeito, vice, secretários e demais servidores que recebem o benefício.

A proposta, construída junto com assessores e enviada à Câmara na segunda-feira, acabou rejeitada: dos nove vereadores, apenas Solange Melo (PDT) votou a favor e Ricardinho (PDT) se absteve. O presidente Luner Martinez não vota, mas se votasse também seria contra. Ele deixou claro isso.

O “corte na carne” não vingou

A maioria argumentou que a medida prejudicaria servidores com remuneração menor, que também dependem das diárias quando precisam viajar, mas ao que se percebe, as diárias funcionam como uma espécie de complemento salarial. Por isso, o projeto acabou apelidado de “corte na carne”, mas não passou pela votação. Alguns sugeriram ao prefeito que economize em outros setores, de outa forma.

Baixo, vamos rever a polêmica envolvendo a câmara

Luner (MDB) e José Renz (PP)

O próprio José Renz (PP) votou contra. Justo o mais polêmico e que se diz contra os gastos exagerados na Câmara; ele que já havia apresentado um requerimento propondo que todas as viagens fossem feitas por meio de ressarcimento, ao invés do atual sistema de pagamento. NO CASO DOS VEREADORES – que não foram atingidos pelo projeto – “A diária de quem fica 5 dias em Porto Alegre é de R$ 4.700, mas ninguém gasta mais que R$ 1.200”, disse José Renz no início do ano.

Abril vermelho

Anda em abril deste ano, o presidente Luner Martinez veio a público afirmar que todos os gastos estão dentro da lei e justificados. Naquele mês ele apresentou os valores gastos por cada bancada, destacando que a presidência liderava as despesas com R$ 23.121,63, seguida pelo MDB, com R$ 18.528,75, e pelo PP, com R$ 17.229,29. Outros setores, como a Procuradoria Jurídica e o Administrativo, também apresentaram valores altos, com R$ 7.411,50 e R$ 6.670,35 (respectivamente). VEJA AQUI:

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